quinta-feira, dezembro 14

nem perfeito, nem latino-americano...

Devo dizer [antes que digam o contrário] que nunca fui um perfeito idiota latino-americano...

Nunca acreditei que nós, os latino-americanos, fomos, de alguma maneira, explorados, defraudados, enxovalhados ou oprimidos por nossos colonizadores, sejam eles, portugueses, espanhóis, franceses, ingleses ou até mesmo os pobres dos norte-americanos. Nunca achei que nossa miséria ou atraso econômico e social tivesse a menor relação com alguns séculos de exploração aos quais fomos submetidos. A culpa disso tudo é 100% nossa!

É de suma importância relatar aqui, que nunca acreditei nessa tal de mais-valia, muito menos nessa balela de exploração da classe trabalhadora, expropriação de sua força de trabalho, luta de classes. Tudo invenção daquele alemão barbudo e esquizofrênico [esse gordinho do “Max” me dá até vontade de rir, gordo xexelento].

Ah, também nunca gostei daqueles arquitetinhos frustrados que começaram com a história de que o desenho do arquiteto é responsável pela extração da mais-valia nos canteiros de obra. Que viagem! Esse tal de Rodrigo Lefèvre e seu outro amiguinho, o Sérgio Ferro, deviam é estar chapados de maconha quando mandaram essa, isso sim. Ao invés de serem empreendedores, correrem atrás de trabalho, arregaçarem as mangas, vêm com esse papo de doidão, de vincular inovação estética e prática política revolucionária. Deus do céu, quanta perda de tempo e de dinheiro.

E pra ser sincero, pra ser sincero mesmo, a gente precisava mesmo era de um Jorge Buchi, um cabra macho, um cabra hômi, pra invadir aquela terra de viciado em cocaína que é a Bolívia e recuperar o investimento da nossa Petrobrás... E quer saber de outra coisa, nossa Petrobrás é o caralho, tem mais é que privatizar aquela merda. Isso do Estado intervir na economia é coisa do tempo do meu avô, do tempo daquele negócio de “bem estar social”, coisa mais antiga, coisa velha, coisa retrógrada.

Os tempos são outros, e o futuro, o futuro é o liberalismo, a livre competição, a especulação financeira... Ganhar grana na Bolsa de Valores e ficar rico, milionário... Pra depois aproveitar, viajar, rodar por esse mundão de grandes oportunidades: um safarizinho na África, outro na Rocinha, uma expediçãozinha ao Iraque, umas orgias no Nordeste brasileiro, outras no Leste europeu, um cruzeiro no Caribe... Ah, vida boa, mundo justo!

3 comentários:

Anônimo disse...

Dá-le Cabelito!! O que o MEstrado está fazendo com vc?!

Vai ler Monteiro Lobato ou os irmão GRin!!! Porra!

Anônimo disse...

artista é o caralho!!
é o caralho!!!
é o caralho!!!

Anônimo disse...

é cabelito... q coisa não!! para de andar com essa gente q arrasta chinelo e curte um sambinha... tem q se relacionar com pessoas com mais de 5 digitos na conta!!

hehehehe

abraço (ate as orgias no nordeste)