domingo, junho 24

dia-a-dia

Os dias parecem sempre o mesmo dia. Nada de novo, nada de velho, nada de nada. Nada na geladeira, nada na televisão, nada acontece. Vida vazia. Mente abarrotada, sufocada por velhas recordações e por uma vontade silenciosa – quase muda – de mudar alguma coisa. Por fora apatia, por dentro inquietação contínua - ininterrupta - como um mal de alzheimer... Que não deixa dormir, que insiste em acordar.

3 comentários:

Anônimo disse...

É igual pra todo mundo, Cabelitrolha! Não é seu privilégio!
Faz parte da inquietação degente que quer mais dessa vida de merda!

Unknown disse...

É badé, já me senti muito assim...
E de vez em quando ainda me sinto...

Jean Maurice B. Boechat disse...

"Acho que alguém aqui pirou
Eu ando desconfiado que esse cara sou eu
Às vezes acho que eu não produzo nada
Às vezes sei eu viajei errado
Às vezes acho que eu sou um excluído
Do paraíso
Às vezes acho que o centro do universo
Está no meu umbigo...

Tem dias que eu olho no espelho e falo
Taí um cara legal
Tem dias que eu tenho a convicção
De que eu não sou normal
Tem dias que eu tô puto
Alguns dias maluco
Graças a deus a maioria dos dias eu estou contente
Também tem os dias doentes
Mas esses, eu sei, fazem parte da vida"

É, maluco... Acho que é por aí...