segunda-feira, abril 28

o mais importante é o mais oculto

Tem tempo que eu não escrevo nada que preste aqui [como se alguma vez tivesse escrito algo que prestasse], mas é aquilo, falta de tempo, muito trabalho e muito dinheiro no bolso... Resultado? Quando não estou trabalhando estou gastando com bebidas, drogas e mulheres! Mas é aquilo, sempre acontece algo de novo para me tirar dessa difícil rotina!

Ultimamente tenho dedicado grande parte do meu tempo a garimpar notícias sobre educação, economia, política e saúde pela internet, infelizmente, as dificuldades encontradas são enormes. Os meios de comunicação, 100% dedicados ao caso Isabella Nardoni, esqueceram do flamengo [a letra minúscula é proposital], da dança do créu, da mulher melancia, e por mais incrível que possa parecer, esqueceram até do mosquito da dengue! Imaginem se alguém se lembraria de fazer uma matéria sobre o cancelamento do aumento das bolsas de mestrado e doutorado, aumento esse anunciado pelo governo e revogado em virtude da não-aprovação da CPMF! Imaginem! Claro que não lembrariam! Nossos jornalistas têm tarefas mais importantes a fazer, como...

Entrevistar psiquiatras que traçaram o perfil psicológico do “adevogado” e desconhecedor da gramática da língua portuguesa [mais precisamente do capítulo que trata da concordância verbal], o Dr. Alexandre Nardoni, assim como... Entrevistar velhinhas insanas que viajaram 400 quilômetros para juntamente com um exército de jornalistas e cidadãos desocupados fazer guarda, em turnos coletivos de 24 horas, em frente ao 9º Distrito Policial do Carandiru, como se esperassem do delegado, devoto de São Cosme e São Damião, a distribuição de centenas de doces em saquinhos!

Como diria um velho amigo meu: “O espetáculo organiza com habilidade a ignorância do que acontece e, logo a seguir, o esquecimento do que, apesar de tudo, conseguiu ser conhecido. O mais importante é o mais oculto."

p.s. Como eu queria morar ao lado do 9º Distrito Policial do Carandiru, só pra ter o prazer de arremessar ovo podre e porrolho [aquela maçaroca de papel higiênico molhado] em toda essa gente de curiosidade mórbida. A parte ruim seria morar em São Paulo, e relativamente perto da Lívia Maria.

6 comentários:

cafeiina disse...

tranquilo cabelito.
se vc morasse em são paulo, eu me mudava pro acre.


o ataque explícito foi aceito.
vendetta!

Unknown disse...

Muito bom cabelito!

Anônimo disse...

Saudade de varar porrolho nos outros...

Lhéo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lhéo disse...

Bolsa de mestrado?

Vai trabalhar e para de estudar!! Toma rumo na vida! Como vc vai sustentar sua futura esposa e filhos, o lance é ter imóveis e carros.

bjundas e vamos continuar a usar drogas, beber e mulheres

cafeiina disse...

rola de postar outra coisa logo?