Tava pensando no ano de 2006, no mês de outubro, no dia de hoje.
Ano confuso, mês estranho, dia daqueles de roda viva...
“Tem dias que a gente se sente/Como quem partiu ou morreu/A gente estancou de repente/Ou foi o mundo então que cresceu [...]”
Dia daqueles que a gente se dá conta que mesmo não querendo acompanhar crescimento algum, de mundo algum, a vida dá um jeito de mostrar que a gente não tá sozinho, que a gente não é deus, que a gente é gente.
Quando pequeno, lembro que ao pedir um brinquedo pra minha mãe, ouvi um categórico “não, não tenho dinheiro”, retruquei imediatamente, “dá cheque, mãe”! Naquele momento um encanto se quebrou, descobri que dinheiro e cheque são as mesmas coisas.
Encanto quebrado, mas nada comparado aos dias em que descobri que dinheiro não nascia em árvores, que Papai Noel não existia e que meu pai, ele mesmo, o meu pai, comia a minha mãe. Dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu. Dias de quebra de encanto. Dias necessários, mas dias dolorosos.
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5 comentários:
ei.... texto bobo... esqueceu que vc tá com sorte???
e só uma coisa, aquela frase é minha...
beijos
posso trocar o final?
"dias dolorosos, mas dias necessários..."
É muleke... a gente é gente cheio de gente do nosso lado, isso que é o mais importante...
t+
Paulo Alves com Justina Bulhoes... boas lembranças...
heheheheh..
Dias dolorosos são os únicos necessários!
Seu pai comia sua mãe?!
Porra!!! Que merda hein!!!
O meu tb!!!!!
hahahahahahaha
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