Ruas diariamente ocupadas por pedestres apressados e fisionomias preocupadas são tomadas por um estado de embriaguez coletiva...
Os poucos carros que transitam livremente desfilam com suas rodas de rolimã, caixas de isopor, guarda-sóis coloridos e placas dizendo: DOIS LATÕES POR CINCO!
Pequenos super-heróis, odaliscas e bruxas sobem e descem as ladeiras de Santa Teresa de mãos dadas com suas mães!
Jack Sparrow retira dinheiro em um caixa eletrônico do Banco do Brasil, o Super-Homem espera na fila sem se importar com a ousadia do pirata!
Pessoas cantam e sorriem nos ônibus, se beijam e se abraçam nas esquinas, ocupam a cidade, se apropriam do que lhes pertence por direito!
O carnaval é assim, uma espécie de mensagem subliminar de esperança dentro de um filme repleto de momentos tristes... Tenta por quatro dias nos convencer de que esse estado de embriaguez coletiva não precisa ter fim!
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Um comentário:
"Carnaval, carnaval, carnaval... Eu fico triste quando chega o carnaval.
Isso é Luiz Melodia"
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